terça-feira, 10 de agosto de 2010

E agora, José?

A dor como antídoto

A história de José é fantástica. Ele realmente poderia ser um menino chato e mimado, dedo-duro e super protegido pelo pai. Mas poucas pessoas passaram por tantas provações: foi vendido como escravo pelos próprios irmãos, foi injustamente condenado à prisão, além de ser abandonado por quem ele anteriormente ajudou.

Psicologicamente, José deveria estar destruído. Mais do que a dor física, imagino que devia sofrer a dor da traição, da quebra de confiança, da inimizade e solidão. Porém não foi o que aconteceu. A cada golpe sofrido, José se aproximava mais e mais de Deus. E Deus proporcionou as condições para que ele não só desse a volta por cima, mas também tivesse a oportunidade de se vingar de seus irmãos. E nisso ficou provado os frutos de seu relacionado com o Senhor: José foi maior do que tudo isso, perdoou e salvou sua família da fome.

Ele ainda explica que apesar de terem planejado o mal para ele, “Deus o tornou em bem, para que fosse preservada a vida de muitos” (Gênesis 50:20). É assim que devemos agir. Devemos nos engrandecer ao agarrarmos as mãos do Pai.

As crises devem ser encaradas como oportunidades de mudarmos nossa vida e nossos conceitos. Sair da zona de conforto é essencial para crescermos e por isso que Deus não impede certas dores. Não se acomode nem desista, pelo contrário, extraia as lições do sofrimento e encare a vida sob uma perspectiva diferente.

por Marcos Almeida

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