sábado, 30 de abril de 2011

Sal da Terra

Deixe-me dizer-lhes por que vocês estão aqui: é para ser o tempero, sal que leva o sabor de Deus a esta Terra. Se vocês perderem sua salinidade, como as pessoas irão saborear espiritualidade? Mateus 5:13, The Message



Já tentou comer batata, milho ou uma salada sem sal? E aquele arroz de forno ou feijão com cebola e alho, mas nada de sal? Difícil, não é? O sal faz grande diferença na hora de comer, mas só nos lembramos dele quando está ausente. Reclamamos quando tem demais ou pouco.
O sal era muito mais importante no tempo de Jesus do que é agora. Como não havia refrigeração, ele era usado para preservar, purificar e temperar alimentos. Vinte séculos depois, é possível que a comparação não tenha tanta força como teve para os contemporâneos de Jesus. O que Ele tinha em mente quando disse: “Vocês são o sal da Terra”?
O Dr. John Graz, então na Divisão Euro-Africana, contava como em um dos congressos que promoveu na Itália convidou um juiz de direito para uma saudação aos congressistas. Ao se dirigir aos jovens, o juiz disse: “Tenho grande admiração por vocês. Vocês não bebem. Não usam drogas. Têm um elevado padrão de valores. Mas... tenho apenas uma observação: vocês não fazem nada pela comunidade!” Foi uma observação incômoda para nossos jovens da Itália e continua incomodando muitos até agora em outras partes do mundo.
A lição que Jesus queria ensinar era a do poder da influência. Deixamos de ser sal quando deixamos de nos misturar, conviver e nos integrar com as pessoas. Às vezes, um pouquinho de sal é suficiente para influenciar a vizinhança, a sala de aula no colégio, o ambiente de trabalho.
Nossa vida deve ser tal que leve outros a ter sede de Jesus, de uma vida nova. Deve criar dentro das pessoas com as quais convivemos e trabalhamos sede por aquilo que é melhor. As pessoas devem ser atraídas a Jesus por causa de nossa alegria,nossa bondade e gentileza. Elas devem se sentir importantes pela nossa maneira de tratá-las. Devemos mostrar um cristianismo contagiante e atraente.
“O amor é o princípio da ação. Modifica o caráter, governa os impulsos, domina as paixões, subjuga a inimizade e enobrece as afeições. Esse amor, abrigado no coração, ameniza a vida e espalha ao redor uma influência enobrecedora” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 59).
Senhor, ajuda-me hoje a ser sal em minha família, em minha vizinhança, em meu trabalho

Sal da Terra

Deixe-me dizer-lhes por que vocês estão aqui: é para ser o tempero, sal que leva o sabor de Deus a esta Terra. Se vocês perderem sua salinidade, como as pessoas irão saborear espiritualidade? Mateus 5:13, The Message



Já tentou comer batata, milho ou uma salada sem sal? E aquele arroz de forno ou feijão com cebola e alho, mas nada de sal? Difícil, não é? O sal faz grande diferença na hora de comer, mas só nos lembramos dele quando está ausente. Reclamamos quando tem demais ou pouco.
O sal era muito mais importante no tempo de Jesus do que é agora. Como não havia refrigeração, ele era usado para preservar, purificar e temperar alimentos. Vinte séculos depois, é possível que a comparação não tenha tanta força como teve para os contemporâneos de Jesus. O que Ele tinha em mente quando disse: “Vocês são o sal da Terra”?
O Dr. John Graz, então na Divisão Euro-Africana, contava como em um dos congressos que promoveu na Itália convidou um juiz de direito para uma saudação aos congressistas. Ao se dirigir aos jovens, o juiz disse: “Tenho grande admiração por vocês. Vocês não bebem. Não usam drogas. Têm um elevado padrão de valores. Mas... tenho apenas uma observação: vocês não fazem nada pela comunidade!” Foi uma observação incômoda para nossos jovens da Itália e continua incomodando muitos até agora em outras partes do mundo.
A lição que Jesus queria ensinar era a do poder da influência. Deixamos de ser sal quando deixamos de nos misturar, conviver e nos integrar com as pessoas. Às vezes, um pouquinho de sal é suficiente para influenciar a vizinhança, a sala de aula no colégio, o ambiente de trabalho.
Nossa vida deve ser tal que leve outros a ter sede de Jesus, de uma vida nova. Deve criar dentro das pessoas com as quais convivemos e trabalhamos sede por aquilo que é melhor. As pessoas devem ser atraídas a Jesus por causa de nossa alegria,nossa bondade e gentileza. Elas devem se sentir importantes pela nossa maneira de tratá-las. Devemos mostrar um cristianismo contagiante e atraente.
“O amor é o princípio da ação. Modifica o caráter, governa os impulsos, domina as paixões, subjuga a inimizade e enobrece as afeições. Esse amor, abrigado no coração, ameniza a vida e espalha ao redor uma influência enobrecedora” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 59).
Senhor, ajuda-me hoje a ser sal em minha família, em minha vizinhança, em meu trabalho

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Espinhos e Graça



Para impedir que eu me exaltasse [...], foi-me dado um espinho na carne. 2 Coríntios 12:7


Dificilmente encontraremos nos escritos de Paulo um texto como o de hoje, tão carregado emocionalmente, no qual ele derrama o coração. Era uma dor secreta, alguma coisa da qual ele não falava aos demais. Ele mesmo desabafa depois: “Por causa da extravagância daquelas revelações e para que eu não me orgulhasse, recebi de presente uma debilidade para me manter em contato com minhas limitações. O anjo de Satanás fez o que pôde para me manter lá embaixo, mas o que ele fez de fato foi que eu caísse sobre meus joelhos” (Rm 12:7, 8, The Message).


Muitos comentários foram feitos na tentativa de identificar esse espinho que impedia Paulo de ser mais eficiente no trabalho: se era um defeito físico, a oposição que encontrava ao seu trabalho ou alguma tentação espiritual. Ellen White comenta: “Paulo tinha uma aflição corporal, sua visão não era boa. Ele pensou que através de sincera oração a dificuldade pudesse ser removida. Mas o Senhor tinha Seu propósito e disse para ele: ‘Não me fale mais sobre esse assunto. Minha graça é suficiente. Ela o capacitará para enfrentar a enfermidade’” (Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 6, p. 1107). Assim como os pais respondem a um pedido insistente do filho: “Não peça mais. Já falei para você. Agora, não!” Paulo teve que parar de orar a esse respeito.


Nas situações estressantes, quando temos que tomar uma decisão que afetará o futuro e estamos com medo de errar, esta é uma rica promessa: “Minha graça é suficiente” (2Co 12:9).


Na experiência religiosa ou em momentos devocionais, muitas pessoas incorporam à sua vida orações e promessas que repetem cada dia. “Minha graça é suficiente” é uma das respostas a essas orações e inclui todos os recursos de Deus colocados à nossa disposição.


Para cada aspecto da nossa vida, em qualquer área em que nossa resistência esteja sendo testada em seu ponto máximo, lembremo-nos de que a graça de Deus é suficiente. E mesmo depois de ter tomado a decisão, vendo que as coisas não estão saindo conforme desejamos, confiemos nessa promessa.


Reinhold Niebuhr escreveu esta pequena oração, que ficou conhecida como Oração da Serenidade: “Senhor, dá-me a serenidade de aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar aquelas que eu posso mudar, e sabedoria para distinguir umas das outras.”

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Esperança Como Âncora


Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura. Hebreus 6:19


Para os cristãos, a âncora era um símbolo importante. Um símbolo de estabilidade e segurança. Nos corredores das catacumbas, três símbolos eram vistos pintados nas paredes: a pomba, como símbolo do Espírito Santo, o peixe (ICHTHUS, as iniciais de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”), e a âncora, símbolo da esperança. A ideia que transparece é a de que, como cristãos, vamos enfrentar problemas e tempestades na vida.
Marinheiros e navegantes sempre lembravam uns aos outros antes de se lançarem ao mar: “Não saia do porto sem levar uma âncora.”
A vida cristã se assemelha em muito a um barco no meio do mar. Nela enfrentamos períodos de bonança e tranquilidade. Enfrentamos tempestades grandes e pequenas.
Às vezes, somos tomados de surpresa com uma crise após outra, uma tempestade após outra: é a perda do emprego, problema de saúde na família, desentendimento com os filhos, conflitos com o cônjuge ou a hostilidade no ambiente de trabalho. Você descobre que está à deriva.
John Maxwell, autor de vários livros na área de liderança cristã, escreveu:
“A esperança brilha mais quando a hora é mais escura. A esperança motiva quando o desânimo aparece. [...] A esperança canta quando todas as melodias silenciaram. [...] A esperança escuta respostas quando ninguém está falando. A esperança supera os obstáculos quando ninguém está ajudando. A esperança enfrenta dificuldades quando ninguém está se preocupando. A esperança sorri confiantemente quando ninguém está sorrindo. A esperança tem as respostas quando ninguém está perguntando. [...] A esperança ousa dar quando ninguém está repartindo. A esperança traz a vitória quando todos estão perdendo.”
Edward Mote, autor da letra do hino “Minha Esperança”, mostra como entendia a esperança como âncora em meio às tribulações. Uma das estrofes diz: “Se não Lhe posso a face ver, eu mesmo assim não vou temer, / Em cada transe a suportar, vou sempre nEle confiar” (Hinário Adventista, nº 253).
Onde está ancorada sua fé? No meio da tormenta, quando ondas gigantes se levantam contra seu pequeno barco, onde ancorar? Por que não lançar sua âncora nas firmes promessas da Palavra de Deus, na riqueza de Sua graça, de Seu cuidado e amor?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Declarado Inocente

Quem ousará levantar acusação contra nós, que fomos escolhidos por Deus? O próprio Deus nos declarou livres do pecado. Romanos 8:33, Phillips


Acusar é uma das especialidades de Satanás. Depois de nos prender, enganar e seduzir, ele nos acusa. E depois, num misto de engodo e traição, as palavras que ele usa são: “Ninguém vai saber.” Porém, quando erramos, ele fica trazendo sempre à mente lembranças do nosso fracasso.
Diante da acusação, qual é a nossa reação? Primeiro experimentamos uma sensação de que estamos sujos, impuros, e não vamos ser perdoados. Depois vem a dúvida: “Será que Deus ainda me ama? Será que Ele vai me dar mais uma chance?” E, finalmente, um senso de desânimo, já que todas essas coisas abalaram meu sentimento de certeza na salvação que Deus quer me dar.
Como posso saber se a voz falando à minha consciência é a voz do Espírito Santo ou a voz do inimigo? A diferença está no propósito e no resultado esperado. O Espírito Santo procura nos convencer e ao mesmo tempo nos mostra a saída para o problema, lembrando-nos da promessa de Jesus: “Aquele que vem a Mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.”
Uma das melhores ilustrações de acusação feita por Satanás é encontrada contra Josué, o sumo sacerdote:
“Então o anjo do Senhor me mostrou Josué, o sumo sacerdote, em pé diante do anjo do Senhor. Satanás estava ali, do lado direito do anjo, acusando Josué de muitas coisas. E o Senhor disse para Satanás: ‘Eu, o Senhor, rejeito suas acusações, Satanás. Sim, o Senhor que escolheu Jerusalém te repreende...’ As vestes de Josué estavam sujas, ao estar ali diante do anjo. Assim o anjo disse: ‘Tirem suas vestes sujas.’ E voltando-se para Josué disse: ‘Eu tirei seus pecados e agora vou lhe dar estas novas vestes finas’” (Zc 3:1-4, A Bíblia Viva).
Essas vestes novas representavam sua justificação. Josué, por si mesmo, não podia limpar seus próprios pecados. Ele não estava em condições de se defender. Alguém teria que fazê-lo por ele.
A promessa de Deus é muito reconfortante: “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2:1).
“Pois Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle” (Jo 3:17).
“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1).

terça-feira, 26 de abril de 2011

Doador Extravagante


Aquele que não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas? Romanos 8:32


Alguma vez você já recebeu um presente que por você mesmo não seria capaz de comprar? Quem sabe uma caneta Mont Blanc, um relógio Rolex, uma câmera digital último modelo, um carro, uma moto? E, de sua parte, você já se arrependeu alguma vez por não ter dado um presente melhor para alguém? Creio que nos arrependemos mais por não termos dado um presente melhor do que por termos feito algum sacrifício. Dizemos: “Foi caro, fiz um sacrifício, mas valeu a pena.”
No texto de hoje, pela maneira de Paulo fazer a pergunta, não resta dúvida nenhuma. Ele argumenta: “Se Deus deu o Seu Filho, como não nos dará todas as coisas?” A lógica é clara. Partindo do maior para o menor, ele diz: “Se Ele não poupou Seu próprio Filho, se não O impediu de sofrer, não Se esquivou, não Se conteve ao oferecê-Lo, não O impediu de ir até a cruz... Se entregou tudo, o que mais Deus poderia dar que se aproximasse do preço do Calvário? Como é que Ele vai reter alguma coisa? Como é que Ele não vai colocar tudo à nossa disposição? Se quando éramos inimigos Deus nos tratou pacientemente, como é que agora, sendo Seus filhos, não vai dar ‘todas as coisas’?” Paulo fala em termos universais, excluindo qualquer limitação. “Como podemos estar certos de que Deus vai suprir todas as nossas necessidades?” Ou: “O que mais você quer?”
Veja que espécie de doador é Deus. Não é aquele doador mesquinho que fica calculando o mínimo que pode gastar para dar um presente. Ele é um doador que dá graciosamente. Se em Sua natureza está o fato inerente de que Ele dá todas as coisas de maneira generosa e até mesmo extravagante, como é que vai restringir suas dádivas? Como não vai cuidar de nós? Se, quando éramos inimigos, Ele nos tratou com misericórdia, como é que agora, sendo Seus filhos, não nos dará em abundância Seu amor, Sua justiça e Seu perdão?
Você pode ter a certeza de que, na condição de filho de Deus, todas as bênçãos celestiais estão ao seu alcance. Em Cristo, o Céu é seu!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Deus do Nosso Lado

Se Deus é por nós, quem será contra nós? Romanos 8:31

Quando lemos o capítulo 8 de Romanos, parece que até ali, naquele momento, Paulo estava sentado falando para um grupo de alunos. Então, ele se colocou em pé, como se tivesse alguma coisa muito importante para falar. E começou: “Em vista de tudo isso que vocês escutaram, o que nos resta dizer?”
E, segundo John Stott, lançou para o ar a primeira das “cinco perguntas irrespondíveis” e o primeiro verso do que alguns chamam de cântico triunfal do cristão.
Com sua facilidade de expressão, Paulo começou lançando um desafio: “Se Deus é por nós, quem vai prevalecer contra nós?” Ele usa uma cláusula condicional. O que significa o “se”, na frase de Paulo? Estaria ele dizendo: “Olha, eu não estou bem certo de que Deus vai estar conosco”? Estaria ele dizendo: “Eu não estou bem certo de que Deus está do nosso lado”, ou ele estava declarando que, “baseado naquilo que conheço de Deus e do Seu grande amor por nós, o Senhor é por nós”?
Se você substituir a palavra “se” e deixar a expressão “já que Deus é por nós”, terá a noção exata do que Paulo quis transmitir.
A intenção de Paulo não foi fazer uma bonita declaração, mas colocar algumas respostas em nossos lábios e criar certeza dentro de nós. Se Deus é por nós, Ele vai estar conosco nos momentos de ansiedade e preocupação.
O inimigo vai colocar tropeços no caminho, dúvidas e tentações em nossa mente. Pode querer arruinar nossa família, perturbar a vida dos nossos filhos e nos desanimar, mas não devemos temer. Pode haver enfermidades, desapontamentos e circunstâncias difíceis.
Podemos pensar: “Deus tem tanta coisa para cuidar, será que Ele vai Se importar comigo? Será que Ele vai ter tempo para mim?” Como reagimos quando coisas ruins acontecem conosco?
Pedro também disse: “Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade” (1Pe 5:7). Não é você ficar com as pequeninas ansiedades e entregar as grandes a Deus. Não é escolher aquelas com as quais Deus vai lidar e aquelas que ficarão sob seu cuidado. Todas as coisas que podem ser contra nós não serão problema para Deus enfrentar.
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? [...] Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante” (Sl 27:1, 3).